Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Andreoli, Gustavo Luís Meffe |
Orientador(a): |
Barreto, Jorge Otávio Maia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49269
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Resumo: |
O acesso a medicamentos é um direito fundamental, porém aproximadamente um terço da população mundial não tem acesso a medicamentos essenciais. Novos medicamentos de elevado preço têm aumentado os gastos com programas de assistência farmacêutica consumindo boa parte dos recursos públicos destinados à saúde. O objetivo do artigo foi comparar os preços praticados nas aquisições centralizadas de medicamentos em situação de monopólio realizadas de 2011 a 2016 pelo Ministério da Saúde do Brasil com nove países utilizados como referência pela CMED para cinco medicamentos selecionados e identificar as principais estratégias internacionais de contenção de gastos e garantia de acesso a medicamentos novos em países com sistemas universais de saúde. Este estudo teve duas etapas: foi realizado estudo comparativo entre os preços unitários do Brasil com os preços internacionais da cesta de países adotada pela CMED e a revisão da literatura internacional sobre as estratégias utilizadas para conter gastos e garantir o acesso a medicamentos novos em países com sistemas universais de saúde. Os preços negociados pelo Brasil estão em patamar inferior em relação aos países de referência, especialmente para os medicamentos antirretrovirais. As principais estratégias identificadas foram o preço baseado em valor (VBP), os acordos de partilha de risco (APR), e o preço externo de referência (ERP). Os preços brasileiros estão posicionados entre os mais baixos dentre os países pesquisados durante o período analisado. A ERP tem perdido espaço como estratégia de acesso e redução de preço em razão das suas limitações, o uso do VBP está se consolidando nos países pesquisados e o APR se apresenta como estratégia alternativa para o acesso a medicamentos órfãos. |