Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Thiale Borges Silva dos |
Orientador(a): |
Costa, Jaqueline França |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Gonçalo Moniz
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39623
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A Leishmaniose Tegumentar, causada pelo parasito Leishmania, afeta milhões de indivíduos em todo o mundo. Atualmente, os compostos a. ntimoniais são o tratamento de primeira escolha para pacientes com leishmaniose, apesar da citotoxicidade e dos efeitos adversos que eles causam. Estudos prévios realizados in silico identificaram 116 compostos com potencial inibidor da enzima arginase, uma enzima chave na biossíntese de poliaminas, e que é essencial para a proliferação do parasita. OBJETIVO:Ensaios in vitro para testar os três compostos (A4021, M5171 e S783579) com melhor escore de acoplamento, melhor solubilidade e menor custo foram realizados com arginase recombinante, formas promastigotas de Leishmania amazonensis e macrófagos infectados. MATERIAL E MÉTODOS E RESULTADOS: As moléculas A4021, M5171 e S783579 não apresentaram efeito inibitório da arginase recombinante purificada em nenhuma das concentrações usadas (500;125;31,25;7,81;1,95 e 1,95μM). No que se refere a cultura axênica de L. amazonensis, detectamos uma redução na proliferação de parasitas dose dependente (1000,500 e 100 μM) e observamos redução da atividade da arginase nos grupos tratados com M5171 e S783579. Além disso, através de microscopia de fluorescência observou-se dilatação nuclear e coloração com iodeto de propídio pela alteração da permeabilidade da membrana, sugerindo que as moléculas causam necrose secundária ou apoptose tardia. Quanto a morfologia intracelular, avaliada por microscopia eletrônica de transmissão, observamos alterações estruturais indicativas de processo de morte celular nos grupos tratados com M5171 e S783579. Em relação, ao efeito de M5171(77,88μM) e S783579 (379,5μM) na interação parasita-hospedeiro observamos redução na carga parasitária, sendo o M5171 o mais eficaz, embora não tenha sido detectado redução na atividade da arginase. O estudo com A4021 foi interrompido por dificuldade de diluição e baixa eficácia. Embora os compostos apresentassem toxicidade para leishmania, a viabilidade dos macrófagos humanos não foi afetada em nenhuma das concentrações avaliadas pelo ensaio Alamar Blue (1000,100,10,1 e 0,1μM). CONCLUSÃO: Estes resultados demonstram a eficácia da abordagem in silico para selecionar compostos como possíveis candidatos para controlar a replicação de L. amazonensis. Além disso, a ausência de toxicidade celular e complexidade estrutural da A4021, M5171 e S783579 torna-os bons candidatos para otimização e design de novas moléculas com a perspectiva no desenvolvimento de tratamentos mais eficazes para a leishmaniose cutânea causada por L. amazonensis. |