Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ximenes, Elisa Francioli |
Orientador(a): |
Freitas, Carlos Machado de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34401
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Resumo: |
As enchentes no Brasil aparecem de forma cada vez mais freqüente e intensa, sendo um desafio para as populações e governantes que enfrentam conjuntamente obstáculos ambientais, sociais e técnicos na tentativa de redução dos seus impactos. No Brasil várias regiões se encontram expostas a condições de vulnerabilidade que potencializam o impacto das enchentes, combinando aspectos sociais, ambientais, políticos, econômicos e culturais. Esta característica das enchentes em contextos vulneráveis torna difícil separar o que é ―natural‖ e o que é ―social‖ neste tipo de evento. O objetivo deste trabalho foi analisar como os Gestores Municipais de Saúde, Meio Ambiente e Defesa Civil e as Instituições Acadêmicas (produção científica) vêm lidando com a questão das enchentes e como vêm se propondo respostas às enchentes (políticas públicas, planejamento, programas de prevenção, combate e mitigação). Para análise das instituições acadêmicas foi realizada uma ampla revisão bibliográfica abordando a relação Enchentes e Saúde Pública. Para o levantamento da percepção dos gestores foram aplicados questionários para os de Saúde, de Meio Ambiente e da Defesa Civil da Região do Médio Paraíba (RJ), com questões acerca do problema das enchentes em seus municípios de atuação. Encontramos uma situação em que, de modo amplo, pouco tem se considerado acerca de dimensões importantes como a vulnerabilidade das populações, a presença dos perigos, a exposição e as incertezas que permeiam o universo dos desastres em geral. Em relação à gestão da Região do Médio Paraíba, encontramos poucas ações de prevenção e combate as enchentes, onde a maioria das ações de mitigação ocorrem após o desastre ter ocorrido. Consideramos que a forma de ver e pensar um problema ambiental influencia diretamente na forma de lidar e resolver o mesmo. Se o entendimento acerca das causas das enchentes acontece de forma limitada e reducionista, sem levar em consideração a complexidade existente, pode-se esperar que as soluções também tenham a mesma natureza. |