Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Costa, Isabele Campos |
Orientador(a): |
Mattos, Rita de Cássia Oliveira da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2321
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Resumo: |
A pneumoconiose é uma das mais recorrentes doenças pulmonares ocupacionais em todo mundo, estando a asbestose, uma das doenças relacionadas ao asbesto, em crescente número. O asbesto corresponde a um conjunto heterogêneo de fibras natural minerais, muito utilizado desde a antiguidade, e seus efeitos nocivos sobre a saúde humana constatados em diversos países. A inalação destas fibras causa o desenvolvimento de fibrose intersticial pulmonar intensa, envolvendo reação inflamatória, produção de colágeno e formação de granuloma. Além disso, também, está associada com a formação de espécies reativas de oxigênio (ERO) no trato respiratório inferior, resultando em estresse oxidativo. A produção elevada e contínua de ERO ou sua inadequada remoção pode suprimir o sistema de defesa antioxidante e ocasionar danos em moléculas celulares importantes, como proteínas e DNA, que futuramente podem resultar em câncer. Este estudo teve como objetivo avaliar alterações de parâmetros enzimáticos do estresse oxidativo e os danos genotóxicos decorrentes de exposição ao asbesto, em trabalhadores expostos e não-expostos, sendo os trabalhadores expostos, advindos de empresas que utilizam asbesto nos seus processos produtivos, localizadas na cidade do Rio de Janeiro, e os trabalhadores não expostos compostos de técnicos laboratoriais do Laboratório de Toxicologias do CESTEH/ENSP/FIOCRUZ. Para tanto, foram realizados exames físicos, radiográficos de tórax, espirometria e entrevista, com a finalidade de avaliar o grau de acometimento dos indivíduos e a evolução clínica dos sintomas. O teste de Ensaio Cometa e a determinação das atividades das enzimas Catalase (CAT) e Glutationa S-Transferase (GST) foram utilizados na avaliação dos danos genotóxicos e dos parâmetros enzimáticos do estresse oxidativo. Sendo assim, trabalhadores expostos apresentaram 79,8% de alterações de função pulmonar e broncodilatação e 32,7% foram diagnosticados com asbestose. A população exposta ao amianto apresentou diferença bastante significativa dos resultados de ensaio cometa (p<0,000) e da atividade da GST (p<0,01), em comparação com a população não exposta. Estes resultados demonstram a relação entre a exposição ao asbesto e alterações enzimáticas do estresse oxidativo e danos no DNA, caracterizando um risco para as populações expostas ao amianto e contribuindo com evidências toxicológicas na luta do banimento do asbesto no Brasil. |