Práticas Integrativas e Complementares na formação dos acadêmicos de Enfermagem em uma universidade privada no Município do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Batista, Cássia de Castro
Orientador(a): Souza, Claudia Teresa Vieira de, Camargo, Tereza Claudia de Andrade
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51537
Resumo: Introdução: este estudo encontra-se na perspectiva da promoção, prevenção e integralidade do cuidado à saúde, estabelecida como diretriz na 8ª Conferência Nacional de Saúde e formalizada como princípio doutrinário do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse sentido, o Ministério da Saúde apresenta a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS. As PICs podem ser consideradas como estratégias de revitalização do sistema de saúde e de mudança no padrão biologizante e medicalizante do cuidado e da promoção da saúde. Os enfermeiros têm sido destaque na implementação e utilização das PICs, uma vez que os princípios que permeiam a sua formação vão ao encontro dos paradigmas desta ciência. Além disso, possuem respaldo legal para atuação em serviços públicos e privados. Objetivos: (I) elaborar material didático para palestra sobre PICs; (II) avaliar interesse e a motivação dos acadêmicos de Enfermagem para atuarem em PICs; (III) identificar a demanda de inclusão de uma disciplina sobre PICs no currículo acadêmico de Enfermagem; (IV) fornecer propostas de intervenção na gestão do cuidado de enfermagem em PICs para as Instituições do Ensino Superior (IES). Metodologia: na pesquisa com abordagem qualitativa, adotamos como estratégia a entrevista individual oral e de acordo com os preceitos éticos. Os discentes foram convidados e orientados quanto aos objetivos da pesquisa e, caso concordassem em participar, assinavam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido por meio digital. Em seguida, realizamos a entrevista, que abordava questões relacionadas à promoção, prevenção, recuperação da saúde, nível de conhecimento e interesse na prática das PICs Resultados: após a consolidação das informações coletadas e a interpretação dos Discursos do Sujeito Coletivo, observamos na maioria dos discentes o interesse em vivenciar um conteúdo teórico-prático sobre PICs durante a graduação e aplicar esta temática, seja no setor público, seja no privado. Proposta de intervenção: sugerido à IES a elaboração de atividades, como roda de conversa, oficinas e palestras nos eventos científicos da universidade, bem como a inserção de uma linha de pesquisa de extensão ou produtividade sobre a temática, além da inclusão de atividades práticas sobre PICs nas disciplinas de Ensino Clínico em Saúde Coletiva ou Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva. Conclusão: há ainda diversos obstáculos enfrentados na implementação da PNPIC na assistência à saúde e, diante dessas dificuldades, surge a necessidade de capacitação, atualização e apropriação de conhecimento por cada profissional para conquistar seu espaço no universo das PICs, tão diversificado, com tantas possibilidades e, assim, proporcionar ao paciente alternativas que complementem o cuidado em saúde de forma leve e prazerosa, possibilitando ao usuário uma postura protagonista na produção de melhoria da própria qualidade de vida