Homofobia e internet: identificação de expressões de violência homofóbica em comunidades virtuais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Adriano da
Orientador(a): Pereira Neto, André de Faria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25318
Resumo: Discutimos sobre a violência, desde aspectos conceituais, até as suas interfaces com a saúde, sobretudo em sua dimensão simbólica, em uma rede social na internet. Analisamos a página "Homossexualismo" disponível no site rede social Facebook. Entendemos que o desenvolvimento da tecnologia, na figura da internet, trouxe consigo mudanças que influenciaram o comportamento dos usuários. Com o advento da web 2.0, as formas de publicar, compartilhar, e organizar informações foram potencializadas. A expressão máxima desta evolução são os sites de redes sociais, que definiram novas maneiras de comunicação e socialização. Se por um lado este desenvolvimento da tecnologia trouxe aspectos positivos, por outro lado possibilitou que a violência, sobretudo em sua dimensão simbólica, encontrasse um meio para ser praticada online. Esta violência assume formas mais cruéis em grupos marginalizados, como é o caso dos homossexuais, que por desviarem de uma norma cultural "heteronormativa" tida como "dominante", são deslegitimados e cerceados em seus direitos. Para o desenvolvimento desta pesquisa realizamos um estudo exploratório, apoiado na técnica etnografia virtual. Desta maneira mapeamos os principais discursos encontrados na página do facebook, correspondente ao período de 11 de dezembro de 2015 à 11 de fevereiro de 2016. Os achados versaram sobre cinco categorias: conduta homossexual, origem, família, definição de homofobia e cura-gay. Constatamos violência simbólica em todos os discursos