Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Diogo Ferreira da |
Orientador(a): |
Porto, Marcelo Firpo de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24545
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Resumo: |
O objetivo deste estudo é analisar as formas como o desenvolvimento econômico construído a partir da exploração petrolífera na Bacia de Campos, nas últimas três décadas, têm gerado impactos sobre os ecossistemas costeiros dos quais dependem a reprodução social e econômica dos pescadores artesanais do município de Macaé, buscando analisar como as mudanças socioambientais se refletem em sua vulnerabilização aos agravos à saúde. Para caracterizar tais processos foi realizado um estudo multidisciplinar que objetivou resgatar a produção científica já existente sobre o assunto e realizar sua articulação com diversas outras fontes secundárias atualizadas, inclusive dados estatísticos gerados por vários órgãos da administração estatal. Adicionalmente, através de um roteiro semiestruturado, foram entrevistados diversos atores-chave da comunidade de pescadores de Macaé, e de outros setores com os quais estes interagem, para investigar os efeitos dessas mudanças sobre seu modo de vida e a pesca. A análise das informações coletadas demonstrou que a comunidade pesqueira tem sido uma das principais atingidas pelo modo como o município de Macaé se estruturou no período, sendo afetada principalmente pelo crescimento desordenado da área urbana do município, pela falta de investimentos em saneamento básico e outros serviços públicos,pela degradação do rio Macaé e dos manguezais próximo à cidade, onde antes se reproduziam diversas espécies de pescado. Ao mesmo tempo, a expansão da indústria, e sua infraestrutura de apoio, estabeleceram áreas onde a pesca é proibida e aumentam o tráfego de embarcações em locais próximos aos pesqueiros tradicionais, afastando os cardumes e pressionando os pescadores abuscar novas áreas, cada vez mais distantes e a um custo elevado, a fim de garantir sua sobrevivência. |