Aptos para retorno ao trabalho ou trabalho apto para receber trabalhadores? Questões antigas e novas perspectivas sobre bancários adoecidos por LER/DORT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Leite, Priscila Blasquez da Costa
Orientador(a): Ferreira, Aldo Pacheco
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30861
Resumo: O estudo teve por objetivo investigar aspectos do retorno ao trabalho dos bancários afastados por LER/DORT, e sua relação com a funcionalidade e com a qualidade de vida do bancário. O retorno ao trabalho está entre os aspectos mais complexos das políticas de atenção à saúde do trabalhador, apresentando impactos políticos, econômicos, evidenciando-se como um problema de saúde coletiva com um alto custo econômico e social. Existem poucos serviços de saúde que capacitem para o retorno ao trabalho. Esse estudo é caracterizado como exploratório, descritivo e transversal, de abordagem quantitativa. A população estudada foi composta por 16 bancários do Rio de Janeiro, selecionada de forma não aleatória, por conveniência, que já foram afastados por acometimentos em membros superiores, que já passaram pela experiência de retorno ao trabalho. A pesquisa foi realizada na Secretaria de Saúde do Trabalhador do Sindicado dos Empregados por Estabelecimentos Bancários do Rio de Janeiro. Os dados foram analisados utilizando o programa estatístico SPSS-22 e dados do caderno de campo. Para caracterizar a população foram utilizadas análises estatísticas descritivas (média, DP, I/C) e, para comparar os grupos e examinar a contribuição das variáveis para retorno ao trabalho foi utilizado o teste t de Sudent. Os resultados apontam que os bancários que estão retornando ao trabalho não possuem diferenças em relação aos afastados, quanto a sua funcionalidade e qualidade de vida, apontando para a necessidade de ampliação do olhar para o retorno ao trabalho e para a avaliação da capacidade para o trabalho e da integralidade das ações de saúde e da articulação dos dispositivos envolvidos no retorno ao trabalho. Os resultados deste estudo poderão estimular a produção de maior conhecimento científico sobre as possibilidades de retorno ao trabalho.