Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Tania da Silva |
Orientador(a): |
Freitas, Carlos Machado de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4844
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Resumo: |
Trata-se de investigar como se dá o gerenciamento de riscos de acidentes do trabalho numa obra de construção de dutos terrestres. A indústria da construção é um dos segmentos em que mais ocorrem acidentes do trabalho no mundo, e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) reconhece esse setor como um dos mais perigosos. A obra de dutos é horizontal, assim como a construção de estradas, ferrovias ou redes de energia elétrica. Como principais fatores que dificultam o gerenciamento de riscos de acidentes na construção de dutos, citamos: a mobilidade da obra, que atravessa diversas regiões urbanas ou rurais, cada uma com suas peculiaridades culturais, geográficas e políticas; uma mão-deobra, muitas vezes, sem experiência prévia, que trabalha em pequenos grupos isolados ao longo do traçado da construção, simultaneamente. Observa-se uma tendência em grandes empresas, nos dias de hoje, em adotar normas de gestão de saúde, segurança e meio ambiente, com a finalidade de obter uma melhoria na performance dessas funções. A OIT lançou em junho de 2001 um Guidelines para a implantação de sistema de gestão em saúde e segurança no trabalho. Para a realização deste estudo, lançamos mão da teoria sociológica dos acidentes de Dwyer e aplicamos fundamentos da ergonomia para conhecer o processo de trabalho. Em nossa pesquisa de campo observamos que há fragmentação do conhecimento sobre a forma de gerenciamento dos riscos de acidentes, evidenciada através das verbalizações de representantes dos diversos níveis funcionais da contratante dos serviços e da contratada, decorrente, em parte, de diversos fatores culturais. Não há muitas oportunidades de participação dos indivíduos no processo de gestão, fato determinante para a estagnação do fluxo de informações. Percebemos certo distanciamento entre o planejado no escritório e o praticado na obra. O modelo prescrito é robusto e burocrático e, no campo, nos deparamos com uma realidade na qual o conceito de acidente, por exemplo, é variável. |