Drogas, medicina e civilização na primeira república

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Adiala, Julio Cesar
Orientador(a): Lima, Nísia Trindade
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/17765
Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar o processo de constituição do uso de drogas como um problema médico-científico no Brasil, no período compreendido entre os anos 1890 e 1930. Para tanto utilizou como fontes primárias as teses da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e os textos publicados nos periódicos Brazil Médico, Anais da Academia Nacional de Medicina, Arquivos Brasileiros de Psiquiatria, Neurologia e MedicinaLegal e Arquivos Brasileiros de Higiene Mental para estudar a temática das drogas como objeto pertinente para compreensão da realidade histórica da Primeira República. Procura demonstrar como o processo de patologização do uso de drogas foi obra de uma geração de intelectuais médicos que integrou o movimento de institucionalização de um campo científico psiquiátrico no país. Assim, identifica os principais atores que estiveram envolvidos nos debates científicos sobre o uso de droga e na definição de uma categoria diagnóstica atoxicomania que permitiu consolidar a hegemonia da representação patologizante das drogas no campo médico e, posteriormente, na sociedade em geral.