Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pio, Simone Ferreira |
Orientador(a): |
Oliveira, Guilherme Corrêa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23663
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Resumo: |
Hemofilia A, uma doença hemorrágica ligada ao cromossomo X, é causada pela deficiência ou disfunção do fator VIII da coagulação (FVIII). A doença resulta de alterações genéticas no gene do fator VIII (F8). Clinicamente, a hemofilia A é caracterizada por hemorragias em diferentes partes do corpo e o tratamento recomendado é a reposição do fator FVIII deficiente. O desenvolvimento de anticorpos inbidores para o FVIII é a principal complicação do tratamento. Estes anticorpos neutralizam a atividade do FVIII e, portanto invalidam a terapia. Os riscos para o desenvolvimento destes anticorpos são multifatoriais e envolvem fatores genéticos e ambientais. O objetivo deste estudo foi determinar as bases moleculares da hemofilia A grave e sua correlação com o desenvolvimento de inibidores em associação com o perfil sorológico par doenças virais. As análises moleculares consistiram da determinação da inversão do íntron 1 e do íntron 22 (inv1 e inv 22), além da determinação de outras alterações genéticas presentes na região codificadora de F8. Inicialmente, 150 pacientes, com hemofilia A grave (níveis de atividade de fator VIII inferior a 1%) registrados no Hemominas, foram selecionados para este estudo. Nós caracterizamos 50 pacientes, dos quais, 8 tinham inv1, 29 tinham inv22 e os pacientes restantes apresentaram mutações sem sentido, mutações de sentido trocado e mutações de mudança de fase de leitura. Posteriormente, um grupo de 40 pacientes, registrados no hemocentro de Campinas e com diagnóstico molecular (32 tinham inv 22 e os pacientes restantes apresentaram mutações sem sentido, mutações de sentido trocado e mutações de mudança de fase de leitura) foram arrolados em nosso estudo. Informações a cerca de inibidores e perfil sorológico de 90 pacientes foram coletadas a partir de prontuários médicos. Dados moleculares e clínicos foram comparados por meio de análises estatísticas. As análises estatísticas não revelaram uma correlação positiva entre as diferentes categorias de mutação e a presença/ausência de inibidores sob influência do perfil sorológico. |