Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luciana Pereira |
Orientador(a): |
Giffin, Karen Mary |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4635
|
Resumo: |
Este estudo exploratório buscou compreender, sob a ótica das relações de gênero, as representações construídas pelas mulheres que sofrem de dor pélvica crônica (DPC), sem causa orgânica identificada, sobre o seu adoecimento. Procuramos investigar a percepção destas mulheres de como seu estado adoecido atua no cotidiano das suas relações interpessoais e propiciar a possibilidade de reflexão sobre as questões que envolvem a DPC no sentido de um olhar mais integral para a assistência destas pacientes pela rede pública de saúde. As categorias de análise centraram-se nas representações de saúde/doença, de experiência de enfermidade e de atenção médica. Foram entrevistadas dez mulheres em um hospital público universitário do Rio de Janeiro. A análise dos dados revelou que muitas das entrevistadas relataram violência familiar e histórias de abuso sexual infantil em suas histórias de vida. Suas relações interpessoais, familiares e profissionais, encontram-se atravessadas por seu adoecimento. De acordo com os dados colhidos, a assistência dada a estas pacientes pelo serviço público parece necessitar de transformações, no modelo médico dualista, para permitir maior integralidade na atenção, como preconizada pelo PAISM. |