Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Ligia Maria Rocha |
Orientador(a): |
Bodstein, Regina Cele de Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14203
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Resumo: |
O presente estudo buscou compreender a importância do brincar como mecanismo promotor de saúde para as crianças internadas. Para isso, procurou-se entender como o brincar auxilia no bem-estar das crianças internadas; identificar resultados e mudanças no sentido de permitir que a criança tenha mais autonomia e participação durante a hospitalização; compreender como o brincar age sobre as interações sociais ocorridas entre a criança, profissionais de saúde e acompanhantes e analisar como o brincar pode vir a contribuir para uma ampliação do cuidado em saúde. A pesquisa utilizou uma abordagem qualitativa, privilegiando a entrevista semi-estruturada e a observação participante como instrumentos de coleta de dados. Por três meses o Programa Saúde e Brincar, existente no hospital Instituto Fernandes Figueira/RJ, foi observado durante a execução de suas atividades com as crianças internadas. Foram entrevistados 9 profissionais (integrantes do Programa Saúde e Brincar e gestores da enfermaria pediátrica) e 9 acompanhantes. Os dados foram analisados e interpretados através da articulação entre temáticas provenientes das falas dos entrevistados e das observações, em relação ao referencial teórico adotado. Os resultados obtidos pelas três diferentes percepções (pesquisador, profissionais e acompanhantes) mostraram que o brincar, enquanto recurso terapêutico utilizado pelo Programa Saúde e Brincar, possibilita à criança ocupar um papel mais ativo, com bem-estar, autonomia e participação agindo também sobre o fortalecimento das relações ocorridas entre os atores e contribuindo para um tratamento que perpassa os limites físicos do adoecimento, ampliando o olhar dos profissionais e fazendo com que a criança modifique suas percepções acerca das experiências vivenciadas dentro do hospital. |