Desafios para a longevidade saudável de uma organização brasileira do setor saúde: o caso Fiocruz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Costa, André Luiz Maiocchi Alves
Orientador(a): Fleck, Denise Lima
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23676
Resumo: A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é uma organização pública que atua no setor Saúde brasileiro e cujas origens remontam ao início do século XX. O presente estudo teve como objetivo analisar como essa organização respondeu aos desafios do crescimento saudável, ao longo do tempo, com base no modelo de Fleck (2009), destacando também como as funções da organização evoluíram com o passar dos anos. As informações utilizadas nesta pesquisa foram obtidas em diversas fontes: os dados secundários a respeito da organização foram coletados em documentos internos, obras de referência e outras publicações; foram obtidos ainda dados primários por meio da realização de 44 entrevistas em profundidade, presenciais, com funcionários, ex-funcionários e outros profissionais, envolvidos de alguma forma com a organização, e apenas em unidades que se encontram na cidade do Rio de Janeiro. Nos últimos anos, verifica-se um processo de crescimento no número de unidades da Fiocruz fora do Rio de Janeiro. Com isso, a organização precisa lidar com uma diversidade e uma complexidade crescentes (FLECK, 2009). Levando em consideração os cinco desafios do crescimento, propostos por Fleck (2009), observa-se que a Fiocruz respondeu de maneira adequada aos desafios de empreendedorismo e navegação no ambiente dinâmico. Por outro lado, dadas as evidências encontradas, chama-se a atenção para o fato de que a organização precisaria ter um cuidado especial em relação aos desafios de aprovisionamento de recursos humanos, de gestão da diversidade e de gerenciamento da complexidade. Além disso, esse estudo de caso reforça a ideia que a teoria de Fleck (2009) sobre longevidade saudável, desenvolvida a partir de estudos em empresas com fins lucrativos, pode ser utilizada também para organizações públicas, sem fins lucrativos, demonstrando-se a abrangência desse modelo teórico.