Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Viana, Els Amorim |
Orientador(a): |
Albuquerque, Paulette Cavalcanti de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54885
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Resumo: |
O acesso da população à rede dos serviços de saúde deve se dar por meio do nível primário de atenção, que precisa estar qualificados para atender e resolver os principais problemas que demandam serviços de saúde. Os que não forem resolvidos neste nível deverão ser referenciados para os serviços ambulatoriais especializados ou hospitalares. Para fortalecer a descentralização do Sistema Único de Saúde (SUS) em Pernambuco (PE) e interiorizar a assistência especializada, em 2013, o governo do Estado através da Secretaria Estadual de Saúde implantou a primeira Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE), que suprem parte da necessidade de serviços de atenção especializada componentes das redes de atenção das regiões de saúde do estado. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a regulação do acesso às consultas especializadas realizadas na UPAE Dom Francisco de Mesquita Filho, compreendendo a oferta e demanda, bem como, o complexo regulador dentro da rede de assistência à saúde. A análise foi do tipo estudo de caso com abordagem quantitativa e qualitativa, realizado na sede da X Região de Saúde de PE. Por meio de um roteiro foi coletado as informações do Sistema de Regulação-SISREG entre os anos de 2018 e 2019, também foi realizada entrevistas com 12 médicos da atenção básica e 6 coordenadores da regulação dos municípios da Região. Observou-se que os profissionais médicos, dos municípios da X Região de Saúde não tem conhecimento do protocolo de encaminhamento, bem como, das especialidades e das cotas ofertadas pela UPAE. Existe um déficit importante do número de cotas ofertadas pela UPAE para a X Região de Saúde considerando a portaria 1.631/2015 que cria critérios de necessidades de consultas especializadas. Nesse contexto, é necessário um matriciamento entre a atenção básica, regulação e UPAE e uma reavaliação da quantidade de cotas ofertadas afim de possibilitar o exercício pleno da regulação para toda a população da X Região de Saúde. |