Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Michelli Freitas da |
Orientador(a): |
Rocha, Adriana Duarte |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54313
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Resumo: |
Introdução: Os profissionais de enfermagem precisam estar motivados para desenvolver suas funções. Entretanto, dada a natureza do trabalho, os profissionais podem se sentir estressados, ocasionando diminuição de sua qualidade de vida. Para evitar o aumento do estresse, os profissionais utilizam estratégias de enfrentamento. Objetivos: Avaliar o estresse, qualidade de vida e relacionar com estratégias de enfrentamento em enfermeiros atuantes na unidade neonatal. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal do tipo descritivo, com abordagem quantitativa, no período de junho de 2020 a novembro de 2020 na UTI Neonatal de um Instituto Nacional de Saúde no estado do Rio de Janeiro. Os participantes do estudo foram 17 enfermeiros plantonistas possuindo vínculo de trabalho como estatutários ou terceirizados que responderam três (3) questionários: Escala Bianchi de Stress – EBS, World Health Organization Quality of Life - WHOQOL-bref e Inventário de Estratégias de Coping de Folkman e Lazarus. Na análise descritiva, foram apresentados os valores médios e desvios padrões para as variáveis contínuas com distribuição Normal ou os valores medianos, mínimos e máximos, quando a normalidade não foi verificada através do teste de Shapiro-Wilk. As variáveis categóricas foram descritas através de frequências absolutas e percentuais. Resultados: Observamos que entre os 17 enfermeiros todos são do sexo feminino. Responderam ser arrimo de família 52,9% das entrevistadas. 76% das respondentes trabalham somente na instituição estudada e apenas uma pessoa trabalha mais de quarenta horas semanais. Entre as 17 respondentes, 11,8% relataram ter / ou ter tido sintomas de depressão e 47,1% de ansiedade. De acordo com a classificação do estresse, todos os domínios apresentaram maior frequência de enfermeiros com nível de estresse médio. Os domínios C (atividades relacionadas à administração de pessoal), E (coordenação das atividades da unidade) e F (condições de trabalho para desempenho das atividades) também apresentaram enfermeiros com nível alto de estresse. O domínio F apresentou um percentual de 100% de respondentes classificando como estressor – Entre os itens deste domínio, predominou o nível de ruído na unidade (29,8%) seguido de realizar tarefas com tempo mínimo disponível (29,6%) e o ambiente físico da unidade (27,9%). Quando perguntadas sobre como avaliariam a sua qualidade de vida, 52,9% das respondentes classificaram como boa. Somente 5,9% responderam como ruim. Conclusão: Os profissionais enfermeiros do estudo apresentam níveis médios e altos de estresse, entretanto, esse não afeta a qualidade de vida dos mesmos. Provavelmente porque diante do estresse a estratégia mais utilizada é a de fuga/esquiva. |