Análise do processo de conformação do perfil assistencial nos hospitais federais do estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Binsfeld, Luciane
Orientador(a): Uribe Rivera, Francisco Javier
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23243
Resumo: O hospital ocupa hoje um papel fundamental na reorganização da rede de atenção a saúde brasileira, o que reforça a necessidade de ampliar a discussão com relação à gestão hospitalar e o papel destas unidades no sistema de saúde. Esse trabalho surge a partir da preocupação com a compreensão sobre a forma como os hospitais vêm conformando seu perfil assistencial, quais as mudanças que ocorreram nos últimos anos, os principais fatores e atores envolvidos neste processo. Esta análise se deu através da entrevista de gestores das unidades hospitalares federais do Rio de Janeiro e do Departamento de Gestão Hospitalar e da organização dos resultados a partir da formação de Discursos do Sujeito Coletivo. Como referenciais teóricos foram utilizadas as contribuições de autores que tratam da definição de estratégia e processo de mudança organizacional e uma revisão sobre a definição de objetivos a partir das perspectivas organizacionais. Na percepção dos gestores este processo ainda é decorrente de um conjunto de estratégias emergentes e de um processo de mudança desenvolvido. As propostas e/ou necessidades de mudança apresentadas se constituem de reações adaptativas que as unidades desenvolvem de forma desarticulada visando à resolução de problemas identificados pelos profissionais e chefias. O processo é considerado muito mais a partir de uma perspectiva política do que racional e sistêmica. Os principais fatores envolvidos neste processo ainda são a demanda de pacientes e o interesse profissional dos médicos. Algumas experiências nacionais de trabalho com a missão hospitalar, como o enfoque démarche stratégique, já apontam para uma construção mais colegiada, que considera o hospital como componentes de uma rede integrada de serviços na definição do seu perfil assistencial e para um processo de decisão menos incremental e mais integrador.