Avaliação da melanina como fator de proteção para preservação de Cryptococcus neoformans na Coleção de Fungos Patogênicos INI/Fiocruz

• Ano de defesa: 2015
• Autor(a) principal: Elias, Mônica dos Santos
• Orientador(a): Lazéra, Márcia dos Santos, Wanke, Bodo
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25123

Coleções de Cultura devem garantir a viabilidade dos micro-organismos por períodos prolongados de tempo, além de minimizar os riscos de contaminação e alterações fenotípicas e genéticas. Os métodos mais utilizados para a preservação de leveduras são a liofilização e criopreservação à -70°C. Entretanto, há relatos mencionando possíveis mudanças, antes e após o processo de liofilização, nas características morfológicas e por consequência na viabilidade do fungo. Face ao papel protetor celular reconhecido da melanina, consideramos de interesse incluir uma variação da metodologia utilizando meio indutor da produção deste pigmento com o objetivo de determinar metodologias mais eficazes a serem aplicadas na Coleção de Fungos Patogênicos do INI/FIOCRUZ tendo como alvo inicial C. neoformans, não só pela importância deste agente de micose sistêmica, mas também pelo grande número de isolados preservados nesta coleção. Para tal, foi analisado o crescimento de 31 cepas de C. neoformans com produção de melanina, usando Ágar Semente de Níger (ASN) e Meio Mínimo com L-Dopa (MM) em isolados preservados pelos métodos de liofilização e de criopreservação a -70°C; além do crescimento sem produção de melanina, usando Ágar Sabouraud 2% (SAB2%). Os resultados indicam que após três meses de preservação a presença de melanina protege as células de C. neoformans na criopreservação -70°C e liofilização, demonstrando seu potencial para uso em metodologias de preservação deste agente