Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2015 |
| Autor(a) principal: |
Sibindy, Samira Ana Guina Salomão |
| Orientador(a): |
Cuamba, Nelson,
Brazil, Reginaldo Peçanha |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16809
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Resumo: |
Em Moçambique a malária é considerada como sendo um dos mais importantes problemas de saúde pública, e uma das principais causas de morbilidade e mortalidade, especialmente em áreas remotas com pouco ou nenhum acesso a serviços públicos de saúde. O controlo vectorial da malaria é feito através da pulverização intradomiciliar com insecticidas residuais e distribuição de redes mosquiteiras impregnadas com piretróides. A susceptibilidade do Anoplehes arabiensis aos insecticidas piretróides, carbamato e organoclorato, foi determinada através dos testes de susceptibilidade da OMS, no bairro da polana caniço, cidade de Maputo. Análises bioquímicas foram feitas com as mesmas amostras para detectar a actividade da enzima envolvida na detoxificação do insecticida. No total foram colhidos no bairro da polana caniço 1870 larvas nos seus quatros estágios de desenvolvimento. Após os mosquitos atingirem a fase adulta, 675 fêmeas F1 de 2-4 dias foram usadas para os ensaios de susceptibilidade aos insecticidas, identificação específica da espécie por PCR e análise dos mecanismos bioquímicos envolvidos na resistência. Os insecticidas testados foram os piretróides Lambdacialotrina, Permetrina e Deltametrina, o carbamato Bendiocarbo e o organoclorato DDT. 100% das amostras analisadas por PCR, pertenciam a espécie Anopheles arabiensis. Os ensaios de susceptibilidade mostraram que o Anopheles arabiensis foi 100% susceptível ao insecticida DDT, mais apresentou uma mortalidade de 61% ao Lambdacialotrina, e uma mortalidade de 87% e 88% ao deltametrina e permetrina respectivamente Uma mortalidade de 80.8% foi observada para carbamato bendiocarbo. 120 amostras foram selecionadas para os ensaios bioquímicos de elevada Esterase não específica, Oxidase e análise da acetilcolinesterase. Nas amostras testadas para o insecticida Lambdacialotrina, Permetrina e Deltametrina, 13.3%, 20% e 13.3% respectivamente, apresentarm uma alteração na actividade da esterase. Nas amostras testadas para o carbamato bendiocarbo, a taxa de inibição de aceticolinesterase variou de 0 a 84%, sendo que 93% das amostras apresentaram uma alteração na actividade da acetilcolinesterase. Nenhuma alteração nos níveis de oxidase foi observado nas amostras analisadas. As alterações nos níveis das enzimas, sugerem que a esterase e a Acetilcolinesterase estão envolvidas na resistência dos piretróides e carbamatos no bairro da Polana Caniço. Estes dados, devem ser levados em consideração pelo Programa nacional de controlo da malária, nos seus planos de gestão de resistência aos insecticidas |
