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Identidades e territórios culturais: subsídios para a área de proteção do ambiente cultural de São Cristóvão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Araújo, Raquel Aquino de
Orientador(a): Andrade, Inês El-Jaick
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33422
Resumo: A região de São Cristóvão é formada pelos bairros São Cristóvão, Vasco da Gama, Benfica e Mangueira. Localizado na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, o bairro de São Cristóvão contribuiu para traçar a história do desenvolvimento urbano da cidade. Objetiva-se contribuir com estudos sobre a memória urbana dessa região, sob a perspectiva dos múltiplos territórios culturais e identidades e memórias existentes, que não foram incorporados na revisão da sua Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC), em 1993. Utilizou-se a metodologia em que o levantamento e o cruzamento de diferentes fontes, como reportagens de jornais, fotografias, atas de reuniões, encontros comunitários do bairro de São Cristóvão, cartas de reivindicações das associações de moradores de São Cristóvão, além da realização de visitas in loco e entrevistas, possibilitaram o estudo de identificação dos múltiplos territórios culturais existentes na região de São Cristóvão. Visa refletir sobre os múltiplos territórios culturais, com diversas materialidades e intangibilidades, considerando a heterogeneidade cultural do lugar. Atesta-se, como resultados, a confirmação de determinados territórios culturais já compreendidos, mas não reconhecidos. Heranças e costumes, como a imperial, fabril, portuguesa, nordestina, modernista e do samba, se fazem presentes na região. Concluise que os territórios culturais existentes nas áreas de proteção cultural apresentam-se com suas próprias especificidades. Pretende-se não fragmentar territórios, pois a cidade está em constante mudança e deve ser entendida como um todo. Propõe-se fomentar o fortalecimento de valores históricos e culturais, sobretudo, identificar outros. Indica-se a mesma reflexão à APAC, considerando a possibilidade de manifestação do tradicional e do moderno. Como contribuição para a preservação do patrimônio cultural, é essencial reconhecer e fortalecer laços de afetividade e elos de pertencimento ao seu lugar de significação, como os territórios culturais.