A gestão do trabalho em saúde no estado de Mato Grosso: a regional de saúde de São Félix do Araguaia em foco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Tomaz, Silvia Aparecida
Orientador(a): Oliveira, Sérgio Pacheco de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24732
Resumo: Introdução: Esta dissertação tem como tema a gestão do trabalho em saúde, especificamente em uma regional de saúde selecionada no Estado de Mato Grosso. A questão primordial do estudo foi compreender a gestão do trabalho em saúde em municípios de pequeno porte, ação estratégica para o nível estadual, responsável pela condução do processo de regionalização do estado. O estudo foi realizado na regional de saúde de São Félix do Araguaia, nos meses de setembro de 2011 a fevereiro de 2012, considerando os dados relativos ao período de 2008 a 2011. A aproximação com o campo considerou as diretrizes nacionais da política de gestão do trabalho, descritas na Agenda Positiva para a gestão do trabalho do MS e o Método selecionado foi a pesquisa qualitativa com sondagem nas esferas estadual e nos cinco municípios que compõem a Regional de Saúde de São Félix do Araguaia. Utilizaram-se como instrumentos de pesquisa o levantamento e a análise de documentos, entrevistas, formulários e participação em reuniões de instâncias de pactuação da regional de saúde. Discussão e Resultados: O trabalho discute os desafios atuais que se apresentam no campo da gestão do trabalho em saúde no Estado de Mato Grosso, destacando a temática no processo da descentralização/regionalização e a gestão do trabalho em saúde, colocando em evidência as peculiares estruturais nesse campo em municípios com menos de 11.079 mil habitantes. Observou-se um distanciamento entre as unidades da SES e os municípios pesquisados e, consequentemente, um baixo conhecimento sobre a realidade tanto histórico-geográfica da regional quanto da gestão do trabalho em saúde nas SMS. Este cenário traz, por um lado, um conjunto de novas demandas e questões que merecem tratamento por parte da SES-MT no processo de regionalização das políticas de saúde e que podem ser implementadas com a potencialização dos espaços efetivos de pactuação nas regionais, tais como: câmeras temáticas do CGR, na CIES, no Conselho de Saúde Indígena e no Consórcio Intergestor Regional (CIR). Por outro lado, tais estratégias também podem favorecer a construção de valores fundamentais para a implementação de políticas públicas, como cooperação e solidariedade, condições para o desenvolvimento de “capital social” tão importante no processo de regionalização do Estado do Mato Grosso.