Atendimento em centro-dia para idosos em situação de dependência: alternativa de serviço da política nacional de assistência social?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Neris, Mariana de Sousa Machado
Orientador(a): Jaccoud, Luciana de Barros
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24705
Resumo: O debate acerca do envelhecimento tem levado à reflexão sobre o novo risco social que emerge da necessidade de provisão de cuidados freqüentes e prolongados a pessoas idosas em situação de dependência. Risco este que se estabelece em virtude do aumento do grupo de pessoas idosas e muito idosas (com idade superior a 80 anos) e suas demandas de cuidados, acompanhado pela redução dos cuidadores familiares potenciais em função das alterações na configuração e dinâmica das famílias. Não há dúvidas de que o envelhecimento amplia a demanda por cuidados, mas ainda é dissenso considerar em que medida também demanda serviços públicos intermediários, distintos dos serviços formais institucionais – como os abrigos institucionais, as Instituições de Longa Permanência (ILPI‟s) – ou das provisões informais ofertadas tradicionalmente pelas famílias. A resposta para essa pergunta depende do modelo de sistema de proteção social adotado pelo país, o qual definirá como Estado, mercado e família deverão integrar ações, de forma complementar ou exclusiva. Ao elegermos o caso brasileiro, buscamos investigar como a Política de Assistência Social vem respondendo às demandas de cuidados de longa duração, destacando o atendimento em centro-dia como uma alternativa de serviço socioassistencial necessária para prover a proteção social de idosos com dependência e suas famílias.