Acupuntura como manejo da lombalgia gestacional: conhecimento, atitude e prática de profissionais de saúde que atuam na assistência pré-natal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Castro, Aline Mourão Dorneles
Orientador(a): Dias, Marcos Augusto Bastos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54309
Resumo: A lombalgia gestacional é uma queixa de alta prevalência principalmente entre o segundo e terceiro trimestre, de etiologia multifatorial e controversa. Pode ser observada na presença de efeitos tardios até três anos após o nascimento do bebe e impossibilita a movimentação da mulher, impactando em suas atividades diárias e econômicas. É de preocupação do profissional, a escuta dessa queixa, estratégias de prevenção e busca por terapêuticas seguras, visto que alguns medicamentos possuem evidências de segurança pouco claras. A acupuntura vem como um recurso viável para o tratamento, com recomendações internacionais, visando ajudar a mulher a ter uma experiência positiva na gestação. Essa pesquisa tem como objetivo geral analisar o conhecimento, atitude e práticas dos profissionais da saúde que assistem mulheres no pré-natal sobre a utilização da acupuntura no tratamento da lombalgia gestacional. É um estudo exploratório, com 107 profissionais atuantes na atenção pré-natal, pública ou privada no município do Rio de Janeiro. Foi realizado um inquérito avaliativo, estruturado e padronizado, online e análise de dados estatística e inferencial. Os resultados mostraram que 70 profissionais (65,4%) já ouviram falar sobre acupuntura na lombalgia gestacional; 92 deles (86%) possuem interesse em produções científicas nessa área; 104 profissionais (97,2%) concordam com a recomendação da acupuntura havendo diferença estatística entre enfermeiros e médicos sobre uso de medicamentos para dor (p<0,001). O direcionamento para acupuntura é limitado pelo não conhecimento de rede que oferte o serviço. A conclusão foi de que, a baixa taxa de prescrição da acupuntura e a aparente falta de oferta do serviço mostram uma necessária a necessidade de maior divulgação da PNPIC e fortalecimento dos mecanismos de implantação da política.