Avaliação do impacto das estratégias de prevenção e controle da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Norte, Goiás e Pará, 1992 - 2003

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Santos, Elizabeth David dos
Orientador(a): Camacho, Luís Antonio Bastos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4606
Resumo: A rubéola pós-natal caracteriza-se clinicamente por apresentar sintomas febris leves, adenopatia cervical e exantema macular generalizado. De forma geral é uma doença benigna, de baixa letalidade, imunoprevenível cuja vacina foi implantada na maioria dos países do mundo, inclusive no Brasil.. A infecção pelo vírus da rubéola durante a gravidez pode causar várias complicações entre elas a Síndrome da Rubéola Congênita. A rubéola pós-natal é uma doença imunoprevenível cuja vacina foi implantada em vários países do mundo. O Programa Nacional de Imunizações recomenda a administração de uma dose da vacina para toda a população a partir dos 12 meses de vida até aos 11 anos de idade e para as mulheres em idade fértil de 12 a 49 anos. Desde de 1992 atividades de intensificação vacinal vêm, progressivamente, sendo desenvolvidas com vistas a controlar a rubéola e a SRC. Esta pesquisa avaliativa, realizada com base nos dados dos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Norte, Goiás e Pará, teve por objetivo avaliar o impacto das estratégias de controle e prevenção da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita, que vêm sendo implementadas no Brasil. Os Estados avaliados representam diferentes áreas geográficas e variações da epidemiologia da doença e diferentes graus de estruturação do programa de controle de rubéola, cujo contraste foi analisado com base nas taxas de incidência da doença. Os resultados evidenciaram que houve uma importante redução das taxas de incidência da rubéola em anos mais recentes, indicando a factibilidade da sua eliminação desde que mantidas altas coberturas vacinais e vigilância ativa da doença.