Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Borges, Lausanne Souza |
Orientador(a): |
Martins, Carla Macedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8617
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Resumo: |
O estudo analisa os condicionantes histórico-sociais da prática de parturizar e a formação dual dos trabalhadores que atuam na área materno-infantil no Brasil. Para tanto, a dissertação considera o trabalho na área referida, à luz das especificidades que o orientam. Na introdução, apresenta-se um breve panorama do trabalho de partejar, discutindo a transmissão deste saber nas distintas civilizações humanas, até ser nominado como função especializada, ou seja, como um ramo tecnocientífico unidimensional restrito ao conhecimento médico da área obstétrica. O Capítulo 1 problematiza o paradigma político-econômico que envolve o parto atual enquanto produto constituído no âmbito da sociedade capitalista, abordando dois pontos: a divisão social do trabalho e a realização de distintas tarefas pelos trabalhadores de saúde; e a comparação, a partir do contexto referido, entre assistência hospitalar tecnocrata e o cuidado domiciliar baseado no saber ancestral das parteiras tradicionais. O Capítulo 2 analisa o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento do Ministério da Saúde brasileiro – nos aspectos relacionados à garantia de cuidados profissionais para a gestante no momento do parto – e, neste contexto, a proposta do Programa Rede Cegonha direcionada à qualificação do trabalhador da área materno-infantil. A dissertação conclui indicando, a partir da perspectiva de que o parto não constitui um fato natural e sim um ato socialmente produzido, a necessidade de superar a contradição histórica discutida na formação desigual do trabalhador que atua no âmbito da saúde materno-infantil no Sistema Único de Saúde (SUS). |