Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Grace Ferreira de |
Orientador(a): |
Monteiro, Lúcia Maria Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Fernandes Figueira
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3624
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Resumo: |
O Instituto Fernandes Figueira é um dos poucos hospitais da rede pública com condições técnicas para receber recém-nascidos com malformações congênitas, dentre elas, a mielomeningocele que é um defeito dos arcos vertebrais, e ocorre por falha do fechamento do canal medular. Essas crianças apresentam peculiaridades daquelas acometidas por outras malformações congênitas do sistema nervoso, entre elas, um distúrbio neuromuscular vesical denominado bexiga neurogênica, o qual pode evoluir com dilatação do trato urinário superior e perda da sua função. A urina estagnada constitui um excelente meio para o crescimento de bactérias. O cateterismo vesical intermitente consiste na introdução de uma sonda de PVC na uretra da criança até que se observe a saída de diurese por alguns minutos. O objetivo do trabalho é estudar os fatores que interferem na realização do cateterismo intermitente nos pais de crianças com mielomeningocele. A pesquisa é de natureza qualitativa, e utiliza como instrumento de coleta de dados um questionário de identificação e uma entrevista estruturada. Oito famílias cujas crianças nasceram com mielomeningocele e cujas mães foram treinadas no ambulatório de urodinâmica para a realização da técnica do cateterismo intermitente, foram contactadas através de telefonemas e telegramas, apenas 4 assinaram o termo de consentimento para participar da pesquisa. Muitos fatores foram encontrados no estudo os quais podem interferir no procedimento do cateterismo intermitente. Sendo os mais importantes: malformada, o desconhecimento quanto ao procedimento, falta de suporte financeiro para aquisição do material necessário para a realização do cateterismo, a necessidade de morar com outros membros da família e não poder trabalhar fora. As informações passadas pelos médicos, enfermeiras e auxiliares de enfermagem ajudaram nesse processo de construção do conhecimento sobre o procedimento. Essas informações transmitiram segurança e diminuíram a ansiedade, entretanto, ainda existe a necessidade de um acompanhamento dessa criança e sua família desde a sua internação na UTI até a alta para casa e o acompanhamento ambulatorial. |