Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Belo, Mariana Soares da Silva Peixoto |
Orientador(a): |
Costa, Frederico Perez |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2377
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Resumo: |
O uso intensivo de agrotóxicos nas lavouras desacompanhado de políticas normativas e de controle resulta numa série de impactos sobre a saúde humana e sobre o meio ambiente. As intoxicações sofridas pelos trabalhadores rurais podem estar atreladas a vários fatores como, por exemplo, a dificuldade de compreensão das informações sobre os agrotóxicos. Uma solução seria uma assistência técnica mais eficaz e dissociada das casas comerciais, fato cada vez mais presente, acarretando o aumento no consumo desses produtos. Em alguns casos, o acesso às informações fica restrito somente à leitura de bulas e rótulos dos produtos utilizados, sendo a única fonte de comunicação de riscos existente. É um dado preocupante, já que é reconhecido o baixo nível de escolaridade dos agricultores. O presente estudo tem como objetivo analisar o processo de comunicação de riscos relacionado aos agrotóxicos no trabalho rural do Pólo Floricultor de Nova Friburgo/ RJ, através de um estudo de recepção de informações, por parte de agricultores, referente aos rótulos e bulas dos principais agrotóxicos utilizados por eles durante o seu processo de trabalho. Através de uma abordagem qualitativa, foram aplicados questionários semi-estruturados a 29 dos 30 produtores de flores locais, avaliando o seu processo de trabalho, seus anseios e o conhecimento acerca das questões que envolvem o uso dos agrotóxicos. A análise dos dados identificou uma série de situações relacionadas com o nível de informações e a sua interpretação pelos trabalhadores; o manejo indevido atribuído ao desconhecimento dos reais riscos que estão expostos é uma delas. Os resultados encontrados criam novas expectativas para a adoção de uma política eficaz de comunicação de riscos no campo, sobre tudo com a participação ativa de políticas normativas e que garantam o entendimento das instruções por pessoas comuns, conforme previsto na Legislação. O estudo subsidia uma estratégia mundial voltada para a harmonização global de informações dos produtos químicos, tendo como foco, os agrotóxicos. Uma comunicação de riscos mais segura, eficaz e ética pode ser caminho para garantir maior segurança aos trabalhadores. |