Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Maria do Carmo Soares de |
Orientador(a): |
Paula, Vanessa Salete de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25154
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Resumo: |
O câncer do colo do útero é um dos principais problemas de saúde pública do mundo. Estima-se que mais de 290 milhões de mulheres estejam infectadas pelo HPV. A infecção, pelo HPV, causa 530.000 casos de câncer de colo uterino e 275.000 mortes por essa doença/ano. No Brasil, são 7.000 óbitos por ano causados por HPV. O Papiloma Vírus Humano (HPV) é o responsável por 99,7% dos casos de câncer de colo de útero. No Ceará, é o segundo câncer mais frequente na população feminina. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, a estimativa de novos casos em 2016, no estado do Ceará foi de 960 casos e 300 casos na capital. O exame citopatológico é uma ferramenta útil para o diagnóstico e detecção precoce de lesões pré-malignas, carcinoma, inflamações e infecções causadas por agentes microbiológicos. O objetivo deste estudo foi analisar o rastreamento do câncer do colo do útero e fatores associados à idade, motivo do exame, epitélios representados na amostra, microbiota acometida e sinais sugestivos de infecção sexualmente transmissíveis em mulheres atendidas em uma Maternidade Escola ligada à Universidade Federal do Ceará Através de um estudo do tipo transversal, foram analisadas 353 fichas, prontuários de pacientes e laudos de exames citopatológicos do colo do útero, em um período de 10 meses. Os dados foram tabulados em planilha Excel e analisados pelo programa EpiInfo 7. Apenas 54,1%(191/353) das pacientes apresentavam epitélio glandular e 40,2% (142/353) apresentavam epitélio metaplásico. Nas pacientes maiores de 60 anos, observou-se que um total de 27,3% (3/11) apresentavam lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (HSIL) e que pacientes com faixa etária de 51-60 anos, 66,6% (4/6) apresentavam carcinoma epidermóide invasor. A baixa representatividade dos epitélios compromete os resultados das lesões précancerosas e carcinomas. O diagnóstico de lesões de alto grau e carcinomas em pacientes maiores de 50 anos mostra uma deficiência na procura pelo exame |