Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Formiga, Nicéia Fernandes Barbosa |
Orientador(a): |
Souza, Wayner Vieira de,
Albuquerque, Maria de Fátima Pessoa Militão de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14541
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Resumo: |
O crescimento das doenças renais crônicas (DRC) em todo o mundo vem ocorrendo aceleradamente. Este fato é influenciado pelo envelhecimento populacional e pelo aumento da prevalência da obesidade, principalmente quando associado às doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e ao diabetes mellitus. A doença renal como um problema de saúde pública nas populações atuais gera altos custos com o tratamento, considerado o mais caro dentre as doenças crônicas. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi analisar o tempo e a probabilidade de sobrevida dos pacientes em diálise no estado de Pernambuco no período de 2008 a 2012, assim como identificar as covariáveis associadas a essa sobrevida considerando como desfecho o óbito relacionado à DRC e como eventos competitivos o transplante renal e o óbito por causa externa. Para tanto, foi realizado um estudo observacional a partir de uma coorte aberta de pacientes que fazem uso de diálise em Pernambuco. Primeiro foi construída uma base de dados estadual dos pacientes em diálise, composta por informações de três sistemas de informações do Ministério da Saúde, os quais foram unidos através da técnica de relacionamento probabilístico utilizando o aplicativo Reclink III. As análises feitas a partir do banco de DRC do estado de Pernambuco mostraram que a taxa de mortalidade anual foi de 11,2% pessoas/ano. O tempo médio de seguimento no estudo foi de 23,1 meses e as probabilidades de sobrevivência foram de 86,8% e 61,7% para o primeiro e quinto anos, respectivamente. O modelo de subdistribuição de risco proposto por Fine e Gray foi calculado e percebeu-se que as covariáveis que diminuem o tempo de sobrevida são: idade superior a 55 anos e morar no interior do estado. O estudo mostrou que os pacientes pernambucanos apresentam uma taxa de mortalidade semelhante à encontrada no México e uma probabilidade de sobrevivência maior do que a encontrada no Brasil no primeiro ano de seguimento. |