Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bazilio, Fabio Silvestre. |
Orientador(a): |
Abrantes, Shirley de Mello Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54405
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta o desenvolvimento e a validação intralaboratorial de um método para o controle sanitário de materiais plásticos com ação antimicrobiana, pela adição de prata, avaliando a concentração de prata total nos polímeros e a migração de nanopartículas de prata dos materiais para alimentos em contato. Foram analisados cinco materiais com função antimicrobiana, pela adição de prata. O teste de migração foi realizado por meio do contato de 1 dm2 do material plástico com 50 mL de simulante alimentar, por 10 dias à 20 ºC para amostras destinadas ao contato com leite e 10 dias à 40 ºC para os demais materiais. As concentrações de migração e os tamanhos médios de partículas de prata foram determinados por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado, executado no modo de detecção individual (spICP-MS). O método foi validado intralaboratorialmente e considerado adequado ao propósito. Adicionalmente, foi realizada a caracterização da prata presente no material plástico, quanto ao tamanho da partícula e forma, por microscopia eletrônica de varredura (MEV) com identificação por espectroscopia por energia dispersiva de raios-X (EDS). As amostras analisadas apresentaram concentrações de prata total entre não detectável (< 44 ng kg-1) e 473 ng kg-1 do simulante. Todas as amostras apresentaram migração de nanopartículas de prata, sendo as concentrações encontradas entre 0,00433 e 1,35 ng kg-1. O estudo de migração indicou a presença de nanopartículas de prata em todos os simulantes alimentares, com tamanhos entre 26 e 95 nm. Todas as amostras foram consideradas insatisfatórias em relação às legislações brasileira e europeia. O tamanho médio das partículas determinados para o simulante ácido acético 3 % foi superior ao apresentado, para a mesma amostra, para a água desionizada, que foi superior ao apresentado para o etanol 95 %, com médias de 82 nm, 52 nm e 29 nm respectivamente. Nas imagens obtidas por MEV com EDS, foi possível observar a presença de nanopartículas de prata esféricas, entre 17 e 80 nm. O ensaio por spICP-MS apresentou incertezas de medição expandidas, entre 8,7 e 11,6 % para a concentração de partículas, entre 4,2 e 8,8 % para o tamanho da partícula e entre 16 e 21 % para a concentração de prata dissolvida, crescendo para entre 62 a 71 %, para concentrações próximas ao limite de detecção |