Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Flávia Inojosa Coutinho de |
Orientador(a): |
Cesse, Eduarda Ângela Pessoa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34905
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Resumo: |
O Diabetes Mellitus (DM) se destaca como uma das principais doenças crônicas no mundo e é responsável por um número elevado de mortes prematuras e perda da qualidade de vida. Diante disso, a atenção integral ao paciente portador dessa condição é uma necessidade constante e é fundamental que os profissionais de saúde de diferentes áreas de atuação tenham conhecimentos sobre as relações que envolvem o diabetes mellitus e as doenças bucais. Esse estudo tem por objetivo analisar os conhecimentos e as práticas dos profissionais de saúde da estratégia de saúde da família do município de Recife/PE em relação ao diabetes mellitus e às doenças bucais. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo e com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 35 equipes de saúde da família distribuídas nos oito Distritos Sanitários de Saúde da cidade. Os dados foram coletados através de dois instrumentos: um questionário aplicado aos profissionais das equipes sobre conhecimentos e práticas e um outro que abordou as características gerais da unidade de saúde e da equipe. Os dados foram tabulados para o cálculo de suas frequências e analisados através dos testes Qui-quadrado, Kruskal-Wallis e Wilcoxon para um nível de significância de 5%. A maioria das equipes entrevistadas (77,1%) informou que possuía grupo de educação em saúde para pacientes diabéticos e, apesar do cirurgião dentista participar dos grupos em 91,4% das equipes da amostra, a relação entre doenças bucais e DM não era abordada em todos os grupos. A maioria dos profissionais entrevistados afirmou saber que existe relação entre DM e doenças bucais, porém mais de 50% deles relatou não saber que as doenças bucais podem afetar o controle glicêmico do paciente diabético. Somente 19,7% dos entrevistados realizavam exame da cavidade bucal, 36,4% realizavam estratificação de risco e 41,4% acompanhavam a hemoglobina glicada dos pacientes. De forma geral, os profissionais apresentaram maior nível de conhecimento da relação entre doenças bucais e DM, porém, menor nível de prática sugerindo-se maior investimento na motivação profissional e troca de saberes visando à integralidade do cuidado do paciente diabético. |