Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Marinho, Daniel Savignon |
Orientador(a): |
Cabral, Lúcio Mendes,
Huf, Gisele |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8865
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Resumo: |
Este estudo foi realizado com o intuito de avaliar a prevalência das principais reações adversas à vancomicina. A metodologia utilizada se baseou em um estudo seccional retrospectivo, analisando 131 prontuários de pacientes do HUCFF/UFRJ que utilizaram vancomicina durante o período de um ano, sendo analisados efetivamente 98 pacientes devido aos critérios de exclusão. Destes 98 pacientes, 27 (27,6 por cento) apresentaram algum tipo de reação adversa à vancomicina; 18 (18,4 por cento) apresentaram insuficiência renal, 7 (7,1 por cento) apresentaram trombocitopenia, 2 (2 por cento) apresentaram neutropenia, 2 (2 por cento) apresentaram a Síndrome do Homem Vermelho e 1 (1 por cento) apresentou ototoxicidade. A causalidade destas reações adversas foi avaliada pelos algoritmos de Naranjo & col. e de Lasagna & col., analisando também a aplicabilidade comparativa dos mesmos para a detecção destas reações adversas. Como principal conclusão deste estudo destaca-se a constatação que mesmo após 50 anos de utilização da vancomicina, das alterações no processo de purificação desta, as reações adversas a este fármaco permanecem com elevada ocorrência, mostrando-se como um problema de saúde pública a ser resolvido, ressaltando a importância da farmacovigilância como ferramenta de controle pós registro de medicamentos. |