Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Souza, Hugo Montes Ribeiro de |
Orientador(a): |
Pinto, Luiz Felipe da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54835
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Resumo: |
Esta pesquisa analisou o perfil sociodemográfico e a situação da saúde bucal de usuários adultos que acessam o serviço de Saúde Bucal de uma Clínica da Família no município do Rio de Janeiro. O objetivo específico foi comparar os resultados locais com os resultados do Brasil. Utilizamos como referência a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. Os dados foram coletados por um questionário advindo do Módulo U (saúde bucal) da PNS e posteriormente inseridos no programa Kobotoolbox para serem analisados no Excel e no Power BI. É importante ressaltar que a coleta de dados se deu em momento pandêmico por covid-19 e, em termos gerais, as proporções das respostas na atual investigação foram inferiores as proporções do Brasil mostradas na Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Um exemplo é a proporção de pessoas com plano médico ou odontológico, onde na pesquisa o valor foi de 9,5% e no brasil chegou a 28,5%. Já pessoas que usavam pasta de dente, escova e fio dental na Unidade Básica de Saúde (UBS) foi de 48,5% e no brasil 63%. Sobre a troca da escova, na UBS 30% faziam com menos de 3 meses. Já na PNS esse valor foi superior, chegando a 50,7%. Sobre a autoavaliação da Saúde Bucal, na UBS apenas 29,5% dos usuários consideram sua saúde bucal como boa ou muito boa, já no Brasil esse valor foi de 69,7. Em relação a perda dentária, mais de 70% dos usuários da UBS possuíam ao menos uma ausência dentária, onde apenas 15% do total da população estudada possuía algum tipo de prótese, indicando uma certa vulnerabilidade e impossibilidade no acesso ao serviço de prótese. Também foi observado sobrecarga e precarização do trabalho, geradas possivelmente por uma deterioração do desenvolvimento da Estratégia Saúde da Família no Rio de Janeiro no período de 2017 e 2020. Além disso existe no Brasil uma grande heterogeneidade, um congelamento de recursos para a saúde, um processo de desfinanciamento por parte do governo federal e um período pandêmico por Covid-19, gerando preocupações com a manutenção de políticas mais novas, como o caso da Política Nacional de Saúde Bucal. |