Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Luiza Gervazoni Ferreira de |
Orientador(a): |
Amaral, Elmo Eduardo de Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23349
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Resumo: |
A leishmaniose é uma doença que merece atenção, devido à grande variedade de manifestações clínicas associadas e a sua elevada incidência anual. A pesquisa de novos medicamentos a partir de fontes naturais tem sido bem sucedida na detecção de compostos para o tratamento de algumas doenças parasitárias. Compostos puros obtidos de plantas possuem significante atividade antiprotozoários. A 2\2019-hidroxiflavanona, é um flavonoide da classe das flavanonas, atualmente conhecido por sua atividade em células tumorais. Neste estudo, avaliou-se as propriedades ADMET in silico e a atividade leishmanicida in vitro e in vivo da 2'-hidroxiflavanona, seu efeito em combinação com fármacos de referência e em células resistentes ao antimônio. Promastigotas foram tratadas com diferentes concentrações de 2\2019-hidroxiflavanona (3-96 \03BCM) por 3 e 24 h, demonstrando uma inibição de forma dose-dependente, com um IC50 de 21,59 e 20,96 \03BCM, respectivamente. Para investigar dano mitocondrial, promastigotas foram tratadas com 2\2019-hidroxiflavanona durante 24 h, incubadas com JC-1, e observou-se uma diminuição acentuada no potencial de membrana mitocondrial. Sabe-se que dano mitocondrial pode levar a um aumento de espécies reativas de oxigênio (ROS). Os níveis de ROS aumentaram 1,76 vezes em relação ao controle quando tratadas com 96 \03BCM. A pré-incubação de promastigotas de L. amazonensis com enzimas e moléculas antioxidantes não protegem as células da inibição promovida pela 2\2019-hidroxiflavanona. Para avaliar atividade antiamastigota, macrófagos infectados com L. amazonensis foram incubados com diferentes concentrações de 2'-hidroxiflavanona durante 72 h, mostrando um decréscimo dose-dependente no índice de infecção com um IC50 de 3,38 \03BCM. A toxicidade para os macrófagos também foi testada, apresentando um índice de seletividade de 21,31. A 2\2019-hidroxiflavanona demonstrou não violar as Regras de Lipinski demonstrando boas propriedades ADMET na avaliação in silico. No estudo in vivo a 2\2019-hidroxiflavanona demonstrou ser capaz de diminuir o tamanho da lesão e a carga parasitária em comparação ao controle e o fármaco de referência. A associação da 2\2019-hidroxiflavanona com fármacos de referência demonstrou ter um efeito aditivo. L. amazonensis resistentes ao antimônio foram testadas com concentrações de 2'-hidroxiflavanona (3- 96\03BCM) exibindo um IC50 de 24,84\03BCM, perto do IC50 de células sensíveis ao antimônio. Juntos, os resultados in vitro, in silico e in vivo, sua associação e efeito em células resistentes, sugerem a 2\2019-hidroxiflavanona como uma boa possibilidade à quimioterapia da leishmaniose. |