Efeito imunomodulador de vesículas de membrana obtidas de macrófagos infectados por Leishmania sobre macrófagos não infectados.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Andrade, André Cronemberger
Orientador(a): Pontes-de-Carvalho, Lain Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18674
Resumo: Vesículas de membrana (VMs) derivadas de macrófagos infectados com microorganismos intracelulares têm capacidade inflamatória. Estas vesículas podem conter antígenos do patógeno, carrear moléculas de MHC II e componentes celulares que podem atuar como PAMPs ou DAMPs induzindo resposta imune. Na infecção por Leishmania, a indução de uma resposta do tipo Th1 é crucial para promoção de proteção contra o parasito. O objetivo do trabalho foi avaliar a capacidade imunomoduladora de VMs derivadas de macrófagos infectados com L. amazonensis sobre a produção de citocinas por outros macrófagos. VMs foram visualizadas por microscopia eletrônica tanto em preparações celulares como no precipitado obtido por sucessivas centrifugações de sobrenadantes de cultivos celulares. Foi observada por citometria de fluxo a presença de marcadores celulares específicos (F4/80 e CD11b) nas VMs, bem como MHC II. O tratamento de macrófagos não infectados com VMs derivadas de macrófagos infectados com L. amazonensis ocasionou aumento consistente da produção de IL-12p70 e IL-1β. Estas vesículas poderiam, portanto, favorecer a modulação da resposta imune em favor do combate ao parasito.