Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lorena, Suélem Barros de |
Orientador(a): |
Carvalho, Eduardo Maia Freese de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28250
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Resumo: |
Redes de atenção à saúde (RAS) são organizações poliárquicas de serviços coordenados pela atenção básica, que têm como objetivo prestar assistência integral e contínua aos usuários, a partir de suas necessidades pautadas em redes temáticas. Considerando que é crescente a prevalência de doenças reumatológicas (DR) na rotina clínica, a presente tese teve como objetivo analisar a estrutura e operacionalização da RAS para DR no estado de Pernambuco. Trata-se de estudo transversal quali-quantitativo, desenvolvido em 2017 por meio da realização de entrevistas semiestruturadas com gestores regionais (n = 4) e coordenadores da atenção básica (n = 4) e central de regulação (n = 4) dos municípios-sede das macrorregiões de saúde (Recife, Caruaru, Petrolina e Serra Talhada) e informantes-chave da secretaria estadual de saúde (n = 3): coordenadores das secretarias executivas de vigilância, atenção à saúde e regulação, totalizando quinze sujeitos. Também se analisou Plano Diretor de Regionalização (2011), Plano Estadual de Saúde (2016-2019) e Portarias nº 4279/2010, nº 483/2014 e nº 1.631/2015 e foram consultados os Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares do Ministério da Saúde. Identificou-se que a atenção é médico-centrada com cluster de especialistas na região metropolitana do Recife. Falhas de comunicação entre os níveis de atenção, dificuldades na atuação do setor primário como coordenador da assistência e sistema de regulação voltado exclusivamente para demanda de agendamentos foram as principais fragilidades relatadas. Observou-se ausência de indicadores para conhecimento da população acometida e de políticas públicas que visem o controle das DR, enquadrando-as como significativas no grupo de doenças crônicas não transmissíveis. Conclui-se que Pernambuco ainda não apresenta RAS operacionalmente voltada para DR, mas já dispõe de componentes estruturais para seu funcionamento; há necessidade de construção de linha de cuidado na área, que priorize a atenção à saúde integral e interdisciplinar nos três níveis de assistência. Análise aprofundada de cada componente pode esclarecer potencialidades e fragilidades e nortear implantação de políticas públicas. |