A produçäo do conhecimento em saúde em escala local: repensando relaçäo entre a investigaçäo científica e a experiência dos grupos populares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Oliveira, Rosely Magalhäes de
Orientador(a): Valla, Victor Vincent
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4576
Resumo: Este estudo busca contribuir para a discussão sobre a “construção compartilhada do conhecimento” nas práticas de educação e saúde no Brasil, a partir da relação entre profissionais e população. Descreve-se a organização das práticas de educação nos serviços de saúde no Brasil, em diferentes conjunturas sócioeconômicas e sanitárias vividas no país desde metade século XIX, buscando destacar a relação entre técnicos e população. Neste contexto histórico, destaca a emergência de uma crítica da visão tradicional das práticas de educação e saúde, que considera o conhecimento popular sobre os processos de adoecimento e morte. Recupera-se os eixos teórico-metodológicos da experiência desenvolvida pelo Núcleo de Estudos em Educação, Saúde e Cidadania da Escola Nacional de Saúde Pública (NEESC/ENSP) e pela organização não-governamental Centro de Estudos e Pesquisas da Leopoldina (CEPEL) na região dos subúrbios da Leopoldina, município do Rio de Janeiro. Para a análise das práticas de educação em saúde, constróise um quadro comparativo entre a visão tradicional e crítica sobre a construção do conhecimento, e suas repercussões práticas no campo da educação em saúde. Conclui-se que a possibilidade de mudança em educação em saúde estaria baseada no conhecimento advindo da convivência e da emoção entre diferentes sujeitos.