Doenças crônicas não transmissíveis no contexto da Estratégia Saúde da Família: fabricando formas de gestão do cuidado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Cardoso, Juliana Rodrigues
Orientador(a): Lacerda, Alda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/36463
Resumo: As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) configuram um importante problema de Saúde Pública, tanto pelo número de pessoas afetadas com incapacitações e mortalidade prematura, quanto pelo custo envolvido no controle e tratamento das suas complicações. O objetivo do estudo é analisar a gestão do cuidado às doenças crônicas não transmissíveis na Estratégia de Saúde da Família (ESF), tendo como fundamento a integralidade do cuidado em saúde. Optamos pela realização de um estudo teórico que incluiu a pesquisa bibliográfica e a análise das informações que iriam compor as categorias de análise. Foram formadas três categorias da gestão do cuidado às DCNT, as quais serem analisadas, apontou para o cuidado em suas dimensões profissional, organizacional e sistêmica. Os resultados apontam que a postura ética do trabalhador, em particular como ele concebe o paciente que necessita de cuidados; a competência com que o trabalhador opera o seu núcleo de saber; o vínculo profissional-usuário; o registro e uso da informação; e as regras e normas no trabalho são, entre outros, componentes importantes para a gestão das DCNT. Concluímos que apesar da mudança de cenário com a implantação da ESF, as equipes ainda necessitam de esforços continuados e sistemáticos para reformular as prática e saberes na gestão do cuidado às DCNT. Não há uma melhor combinação pré-concebida dos componentes das dimensões profissional, organizacional e sistêmica para o melhor cuidado dos usuários portadores de condições crônicas. O melhor arranjo será o que responder à singularidade de cada contexto. Contexto esse não reduzido ao quadro epidemiológico assustador das DCNT, e sim a disponibilidade de recursos, a capacidade instalada, o padrão cultural e principalmente às necessidades da população adscrita.