Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Hebe Souza de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/21758
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Resumo: |
Manaus tem uma forte relação com o rio Negro desde sua fundação até a atualidade, sendo o rio seu principal meio de acesso, por onde escoa sua produção industrial e a principal fonte de abastecimento de água. Mas, a criação da Zona Franca causou um grande fluxo migratório para Manaus, o que gerou a ocupação de áreas inadequadas para moradias e a poluição dos recursos hídricos, muitas vezes pela própria população. O problema é fazer com que a população seja sensibilizada e desperte para a necessidade de preservação e uso sustentável dos recursos hídricos. Perante isso, a educação ambiental pode ser uma aliada na gestão dos recursos hídricos locais. Face a interdisciplinaridade da educação ambiental, a arte pode ser uma boa ferramenta de sensibilização. Este estudo realizou uma pesquisa-ação em educação ambiental, intitulada “Exposição Manaus e o Rio Negro”. O objetivo desta pesquisa-ação foi utilizar a arte para promover a educação ambiental, visando sensibilizar e conscientizar a população sobre a necessidade de preservação e uso sustentável do rio Negro, e dessa maneira contribuir com a gestão de recursos hídricos de Manaus. Esta pesquisa está em concordância com os 17 ODS da ONU, sendo relacionada à “Água potável e saneamento” (objetivo 6), que fala sobre “assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos”. A exposição foi exibida na Casa das Artes (2019) e no Paiol da Cultura (2020), em Manaus, funcionando por 53 dias e teve: pinturas, fotografias, instalações, interação, sonorização ambiente e poema. Além disso, foram feitos eventos: shows musicais, visitas guiadas com certificados e concurso de redação. Ao todo, foram mais de 3.500 visitantes, de todas as regiões brasileiras e de todos os continentes povoados, sendo 96% dos visitantes brasileiros, e destes, 85% do Amazonas. Foram registrados mais de 460 comentários positivos no livro de opinião dos visitantes. O método de avaliação dos comentários foi a análise de conteúdo, sendo elaborada uma nuvem com as 50 palavras mais citadas. De acordo com a nuvem de palavras, a instalação “Monstro do rio” foi a mais citada, seguida de “História”, “Canoa” e “Pinturas”. Dessa forma, entende-se que os visitantes perceberam que a história da cidade está atrelada ao rio, que nele o povo navega, retira alimento e bebe água, portanto, o rio é essencial para Manaus e sua população. A nuvem de palavras também revelou que foi atingido o objetivo da exposição, como pode ser observado entre as palavras mais citadas: arte; educação; ambiental; conscientizar; população; e meio ambiente. Diante disso, compreende-se que a percepção dos visitantes foi: arte e educação ambiental para conscientizar a população sobre o meio ambiente. Outro destaque, foi a publicidade positiva na mídia local que a exposição gerou tanto para o ProfÁgua/UEA quanto para as instituições que apoiaram o evento. Dessa maneira, entende-se que trabalhar a educação ambiental também é contribuir com a gestão de recursos hídricos, já que a população consciente acaba colaborando para manter o rio com boa qualidade e quantidade. |