Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Leal, Maristela Pereira |
Orientador(a): |
Madureira, Ana Flávia do Amaral |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/11371
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Resumo: |
O presente trabalho buscou analisar as inter-relações entre diversas formas de discriminação sofridas pelas mulheres negras. Ao analisar os prejuízos na construção das identidades de mulheres cujas marcas de pertencimento são historicamente atreladas a estereótipos negativos, pretendeu-se compreender a complexa teia de deslegitimação, a qual as mulheres negras brasileiras, descendentes das mulheres negras africanas escravizadas, estão submetidas. A pesquisa teve como objetivo geral analisar o papel das discriminações na trajetória de mulheres negras na Educação de Jovens e Adultos – EJA. De forma mais específica, foram focalizados os seguintes marcadores sociais: raça, gênero e classe. Foi utilizada uma metodologia qualitativa de investigação. Para tanto, foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas, em uma escola nas imediações de Brasília - DF, com oito mulheres autodeclaradas negras, alunas da Educação de Jovens e Adultos - EJA, de forma integrada à apresentação de imagens previamente selecionadas de mulheres negras em situações de prestígio ou protagonismo. Foi utilizada a técnica de Análise de Conteúdo para orientar o trabalho interpretativo em relação às entrevistas. A partir da pesquisa de campo realizada, foi possível compreender que o racismo e o sexismo são elementos estruturantes na sociedade brasileira, afetando de diversas maneiras a trajetória de vida das mulheres negras pesquisadas, impactando, inclusive, na manutenção da sua condição historicamente subalternizada. |