Avaliação experimental da influência das características do corpo de prova no ensaio de arrancamento (Pull-Out Test)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Miranda, Marcela Palhares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Brasil
CEFET-MG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/245
Resumo: A aderência entre aço e concreto é a propriedade que garante viabilidade das estruturas de concreto armado, impedindo que as barras de aço deslizem no interior do concreto. A avaliação da aderência é realizada por meio de ensaios mecânicos, sendo o Ensaio de Arrancamento o mais utilizado em estudos sobre a aderência. A geometria do corpo de prova (CP) do ensaio de arrancamento é um parâmetro em destaque na literatura, já que estudos indicam melhorias na distribuição de tensões no interior do corpo de prova com geometria cilíndrica. No que diz respeito ao diâmetro das barras, poucos estudos avaliam o fenômeno considerando apenas as barras finas de aço, que apresentam destaque na construção civil. Dessa forma, este trabalho avaliou a aderência entre barras finas de aço CA-50 (6,3; 8,0 e 10 mm) e concreto C30. Foi adotado o ensaio de arrancamento, utilizando corpos de prova cúbicos de dimensões (20x20) cm e cilíndricos de dimensões (15x15) cm, com comprimentos de ancoragem das barras iguais a 10ϕ. As tensões de aderência obtidas para a geometria cilíndrica foram mais próximas aos valores teóricos, em comparação aos modelos cúbicos, e apresentaram baixa variabilidade. Todos os corpos de prova apresentaram ruptura por arrancamento, conforme indicou a avaliação analítica entre as tensões experimentais e teóricas. O cálculo do parâmetro do coeficiente de conformação superficial, a partir de dados de ensaio, apontou um ganho de desempenho de aderência para as barras estudadas, já que o valor obtido foi superior ao prescrito pela norma ABNT NBR 7480 (2007).