Potencialidades do conceito de ciborgue para pensar o corpo na educação tecnológica

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Moraes, Uéverson Luiz Melato de
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais; Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica; Brasil; CEFET-MG
• Palavras-chave em Português: Educação tecnológica; Corpo humano - Filosofia; Ciborgues – Filosofia
• Link de acesso: https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/460

Esta dissertação trata das contribuições acerca do conceito de ciborgue, tal como construído por Donna Haraway em sua obra Manifesto Ciborgue (2009), para a educação tecnológica. O ciborgue de Haraway se apresenta como híbrido de humano e máquina, o que representa o corpo tecnológico na contemporaneidade. Esse mito de ficção e de realidade social incorpora artefatos tecnológicos que são capazes de transformar o humano e sua relação com o mundo, podendo assim criar uma noção de um corpo que é símbolo de uma sociedade potencialmente tecnológica. Da ficção à realidade, o ciborgue se faz presente nos espaços sociais e tem sua existência marcada por atividades antes vistas como puramente humanas, como a política, as relações sociais, o trabalho, a subjetividade, a educação etc. A metodologia de pesquisa adotada para responder sobre as possíveis contribuições do conceito de ciborgue para a educação tecnológica foi a revisão bibliográfica, a partir do levantamento do estado da arte, em que foram analisadas as pesquisas ocorridas no Brasil cujo tema central é o conceito de ciborgue cunhado por Donna Haraway. A partir daí, foram analisadas as obras que poderiam contribuir com a perspectiva da educação tecnológica. A educação tecnológica, por sua vez, tem sido observada por ressignificar a educação já que ela própria traz em seu ensejo a tecnologia como princípio de estudo. Como resultado desta pesquisa, propõe-se a análise de como o corpo, na sociedade contemporânea, incorpora artefatos tecnológicos, modificando a si próprio e, ao mesmo tempo, provocando indagações que impactam na educação. Essas modificações ocorridas nos corpos leva a proposta de se repensar uma aprendizagem que insira o conceito de ciborgue para pensar os corpos, alunxs e professorxs, e que corresponda a uma aprendizagem ciborguiana.