Concepções, percepções e experiências de integração curricular nos cursos técnicos de uma instituição federal
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica Brasil CEFET-MG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/422 |
Resumo: | Esta dissertação é fruto de uma pesquisa vinculada à Linha II – Processos Formativos em Educação Tecnológica, do Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica do CEFET-MG. Possui como tema os cursos técnicos na forma integrada ofertados pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e como objeto de pesquisa as concepções, percepções e experiências sobre integração curricular observadas por docentes no cotidiano dos referidos cursos em um campus do Instituto Federal de Minas Gerais. O trabalho contou com revisão da literatura e arcabouço legal sobre os temas currículo, integração curricular, formação docente e os cursos técnicos na forma integrada no cenário da Rede Federal. A pesquisa empírica se deu por meio de entrevista semiestruturada com nove professores atuantes nos cursos técnicos, representantes de todas as áreas de conhecimento formatadas no campus pesquisado. Buscou-se investigar o que pensam esses docentes sobre a integração curricular e mapear as experiências integradoras vivenciadas por eles no cotidiano dos cursos. Como constatações mais relevantes, destacamos, primeiramente, um forte distanciamento entre as bases teóricas e legais e a realidade dos cursos. Os depoimentos retrataram uma forma de oferta que, sob o nome de integrada, ainda não se apropriou dos valores que a devem conduzir, como o trabalho assumido como princípio educativo e a indissociabilidade entre teoria e prática para a formação integral do estudante. A não participação de boa parte dos docentes na construção do projeto pedagógico dos cursos, a falta de diálogo, barreiras atitudinais e o acúmulo de atividades gerado pelo sombreamento de conteúdos na justaposição de dois cursos (médio e técnico) são alguns dos entraves a serem vencidos para a elaboração de um currículo verdadeiramente integrado. Contudo, merece igual destaque a riqueza das experiências integradoras narradas pelos docentes, não permitindo restar dúvidas de que, a despeito das dificuldades, elas estão galgando trilhas para vencer a desintegração instalada na matriz curricular. Por fim, e decisivo, é o fato do campus pesquisado estar vivenciando um momento inédito de reformulação de seus projetos pedagógicos, numa atmosfera de coletividade e participação democrática. São inegáveis a valorização e a expectativa de que esse processo de reconstrução dos cursos técnicos integrados marcará o início de uma nova oferta de ensino no campus. |