A inclusão dos alunos com deficiência no CEFET-MG: a percepção docente
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica Brasil CEFET-MG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/536 |
Resumo: | Nos últimos anos houve um aumento no número de pessoas com necessidades especiais. No último censo demográfico realizado no Brasil, em 2010, estimou-se que cerca de 45 milhões de pessoas declararam ter algum tipo de necessidade especial ou deficiência. A partir da Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, que dispõe sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência, os indígenas, autodeclaradas pardas e preta. Houve o aumento do ingresso das pessoas com deficiência nos institutos federais de ensino. Dessa forma, a questão norteadora dessa dissertação de mestrado decorre sobre como se constitui a prática dos professores que trabalham nos Campi I e II do CEFET-MG que recebem nas salas de aula pessoa com deficiência. Nesse contexto, essa pesquisa teve como objetivo analisar a prática dos professores lotados nos Campi I e II do CEFET-MG no que tange à inclusão de estudantes pessoa com deficiência. Para alcançar esse objetivo, utilizou-se metodologia de pesquisa com natureza qualitativa, descritiva por meio de pesquisa bibliográfica e estudo de caso. A pesquisa foi realizada em cinco etapas: na primeira etapa verificou-se sobre os conhecimentos que os professores lotados nos Campi I e II do CEFET-MG possuíam sobre necessidade educacional especial ou pessoa com deficiência e sobre o uso das TA. Na segunda etapa foram mapeadas as necessidades especiais e/ou comorbidades, levantadas pelos professores. Na terceira etapa verificou-se sobre uso das TA pelos professores. Na quarta etapa evidenciou-se sobre as práticas dos professores naquilo que diz respeito tanto aos princípios e ações gerais quanto ao que diz respeito à presença dos alunos com NE nas suas salas de aula. Na última etapa, a quinta, verificou-se sobre a implementação de ações relacionadas às políticas existentes para o atendimento especializado dos alunos com NE por parte dos professores. A pesquisa, portanto, permitiu identificar e analisar o processo de inclusão nos Campi I e II do CEFET-MG. Os resultados encontrados permitiram concluir que o processo de inclusão no CEFET-MG nos Campi I e II não é contemplado na íntegra. Há uma falta de conhecimento dos professores sobre o processo de inclusão, sobre as políticas existentes relacionadas ao tema, sobre as TA e sobre a existência de um programa no CEFET-MG que seja inclusivo. Por fim, demostrou-se que ainda há muito o que se fazer no que tange à educação inclusiva nos Campi I e II do CEFETMG. |