Um estudo sobre a formação profissional para a atuação na indústria gráfica de Belo Horizonte - Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cruz, Alexandro Gomes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica
Brasil
CEFET-MG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/412
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo entender o panorama da formação profissional dos profissionais que atuam dentro das indústrias gráficas na cidade de Belo Horizonte. Buscará explicar, porque a educação profissional (EP) é importante para atuação deste profissional e como ela está estruturada formalmente no mercado gráfico de Belo Horizonte. Para a consecução destes objetivos serão analisados o histórico da indústria gráfica brasileira, desde sua implantação oficial com a chegada da corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, até os dias atuais, com a sofisticada tecnologia embarcada nos equipamentos de impressão gráfica, assim como a história da formação do profissional gráfico em Belo Horizonte. Buscar-se-á compreender os motivos que levaram Belo Horizonte, capital do estado que tem o segundo maior parque gráfico do país, a não possuir um curso técnico ou tecnológico de formação para os trabalhadores gráficos. Serão abordados os aspectos da tecnologia empregada no segmento de produção gráfica, sua maquinaria e a consequente substituição do homem pela máquina-ferramenta. Esta tecnologia, e como sua presença tem imbricações na formação do profissional, serão abordadas dentro de uma perspectiva de educação profissional integrada, politécnica, omnilateral, que considera a pessoa humana com todas as suas possibilidades e não somente como um recurso a mais na engrenagem de produção do modo capitalista. Será abordado, também, o vínculo com o setor privado e suas consequências, representado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que tem prevalecido até o momento em todo o itinerário formativo do gráfico em Belo Horizonte, desde os cursos de capacitação de nível básico na década de 1970 até a extinção do único curso técnico para profissionais gráficos em Minas Gerais no ano de 2004.