Avaliação da aprendizagem na educação profissional técnica de nível médio: diálogos com a formação humana integral
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica Brasil CEFET-MG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/431 |
Resumo: | Este estudo de caso teve como objetivo compreender as práticas de avaliação da aprendizagem dos professores da Educação Profissional Técnica de Nível Médio e sua articulação com as prescrições legais contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para este nível de ensino, com vistas à formação humana integral, entendida como a que diz respeito ao desenvolvimento dos indivíduos em todas as suas potencialidades, por meio de um processo educacional que considere a formação científica, tecnológica e humanística, política e estética, com vistas à emancipação das pessoas. A opção teórico-metodológica feita para a realização da pesquisa é de enfoque qualitativo. Utilizou-se para coleta de dados: análise documental do Plano de Desenvolvimento Institucional, Projetos Pedagógicos dos Cursos, Planos de Cursos, questionários e entrevistas aplicados aos docentes e coordenadores da escola participante da pesquisa. Elegeu-se, para o tratamento dos dados, a análise de conteúdo, conforme proposto por Bardin (2009). No referencial teórico percorreu-se quatro gerações de avaliação, conforme proposto por Guba e Lincoln (2011), apresentando seus aspectos conceituais, metodológicos e técnicos. A primeira geração, sob a hegemonia da mensuração, avalia o educando quanto ao seu rendimento ou desempenho; a segunda prioriza o processo de ensino-aprendizagem sob uma abordagem focada em objetivos, porém valorizando aspectos descritivos e qualitativos da avaliação; a terceira enfatiza sua atenção aos currículos e aos programas propriamente ditos e baseou-se em julgamento de valor via critérios do objeto avaliado. A quarta geração, enfatiza a avaliação institucional e de sistemas educacionais, também por julgamento de valor, porém via negociação entre os participantes para que tenha o envolvimento necessário. Percebeu-se através da análise documental que a concepção de avaliação presente nos programas de ensino da instituição pesquisada está em compatível com os documentos legais, ou seja, a proposição de uma prática avaliativa, diagnóstica, formativa, somativa e processual durante todo o percurso escolar. Percebeu-se, ainda, nos planos de ensino e nas respostas dos participantes, a indicação de uma grande variedade de instrumentos de avaliação. Comprovou-se que a maioria dos docentes participantes desse estudo de caso superaram a concepção da 1ª geração da avaliação, cuja ênfase está na mensuração de atitudes, de comportamento e de rendimento, ou seja, avançaram de uma acepção técnica para uma acepção operacional da avaliação como ato de diagnosticar e intervir. Constatou-se que a concepção de avaliação numa dimensão formativa, com preponderância da 2ª e 3ª gerações do campo teórico da avaliação da aprendizagem. Comprovou-se nessa pesquisa que para se obter resultados positivos da avaliação da aprendizagem é necessário buscar seu caráter formativo. Finalizamos, considerando a formação integral como um direito básico e para que isso ocorra é fundamental e necessário repensar e reconstruir as práticas avaliativas, de modo que elas dialoguem e considerem as funções a que se destinam, para garantir o processo formativo. |