A institucionalização do ensino ferroviário em solo mineiro: 1937-1946
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica Brasil CEFET-MG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/467 |
Resumo: | O objetivo desta dissertação é explicitar como se deu a institucionalização do ensino profissional por meio da criação de escolas ferroviárias instaladas em solo mineiro entre 1939 e 1946. Para isso, foram remontadas as condições criadas pelo governo Vargas que deram origem àquelas escolas e favoreceram a organização do ensino que ancorou a formação profissional. Foram apresentadas as noções, representações e expectativas que se criaram sobre as escolas profissionais surgidas para instruir, qualificar e formar o técnico para a indústria ferroviária. Com o intuito de historiar e remontar o surgimento de um conjunto de escolas que formaram trabalhadores para a ferrovia, este trabalho referenciou-se na História das Instituições Educativas. Metodologicamente, optou-se por uma interpretação do conteúdo dos jornais dos anos 1940 para desvendar os significados e sentidos dos decretos-lei produzidos pela burocracia de Estado, com o fim de impor a sua proposição de formação profissional. Na análise e interpretação das fontes emergiu uma escola instalada nas proximidades das oficinas de reparo, na qual os espaços instituídos para a aprendizagem guardavam traços de semelhança com o ambiente de trabalho industrial. Constatouse que nas instituições dedicadas à formação do trabalhador, era ofertado um ensino relacionado às especificidades técnicas de vários ofícios. A partir da noção de instituição formulada por Weber, na leitura dos documentos foi possível identificar a atuação da burocracia como instância atuante na formulação de uma política pública voltada para a formação profissional do ferroviário. Com a noção de instituição procedeu-se a uma caracterização da burocracia como instrumento do governo Vargas para, com o concurso de uma legislação básica, instituir um controle e domínio de Estado sobre a formação do trabalhador da ferrovia. Por fim, em sua realização esta pesquisa se ancorou em documentos disponíveis na hemeroteca da Biblioteca Nacional, nas páginas do Executivo e do Legislativo nacionais e numa extensa bibliografia de apoio. |