Desenvolvimento de modelo para priorização de chamada de ocorrências da defesa civil de Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Martins, Carolina dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Brasil
CEFET-MG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/257
Resumo: Desastre é definido como o resultado de eventos adversos sobre um cenário vulnerável, causando grave perturbação ao funcionamento de uma sociedade com perdas e danos humanos, materiais, econômicos ou ambientais. A Defesa Civil se define como o conjunto de ações de prevenção e de socorro, assistenciais e reconstrutivas, determinada a evitar ou minimizar esses desastres. Na cidade de Belo Horizonte-MG, a Defesa Civil realiza ações de prevenção e socorro por meio de visitas aos locais de ocorrências recebidas pelo órgão. As ocorrências são avaliadas durante o primeiro atendimento, geralmente por telefone, com intuito de servirem de base para a priorização da alocação de equipes que irão realizar as visitas. A avaliação segue padrões qualitativos baseados nos conhecimentos, valores e preferências de cada atendente que as realiza. Diante de tal situação, o presente trabalho realizou a construção de um modelo, baseado na Metodologia Multicritério de Apoio à Decisão - Construtivista (MCDA-C). O modelo foi elaborado considerando algumas peculiaridades no contexto da Defesa Civil, como por exemplo, o fato de ocorrências diferentes apresentarem tipos e quantidades de informações diferentes. Isso exigiu redistribuição das taxas de compensação a depender de cada chamada. O modelo foi implementado em planilhas Excel e foi avaliado em 30 ocorrências recebidas pela Defesa Civil. Esta avaliação permitiu a identificação de melhorias a serem aplicadas com relação a 1) padronização na aplicação do modelo pelos atendentes e 2) escala dos critérios feita de maneira linear gerando avaliações de valores próximos sem muitas diferenciações. O modelo resultante possibilitou uma melhor visão da chamada e consequentemente priorização mais adequada de cada ocorrência, gerando assim, para a Defesa Civil, um aumento de eficiência no seu trabalho, impactando positivamente a população como um todo.