O lugar da mulher no mundo do trabalho: engenheira, professora, ou professora engenheira?
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica Brasil CEFET-MG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/500 |
Resumo: | Esta dissertação buscou-se compreender como se deu a construção da trajetória laboral de mulheres engenheiras que fizeram a transição de carreira para a docência. Tendo como base teórica orientadora os pressupostos da Sociologia Clínica, das Relações Sociais de Sexo e da Divisão Sexual do Trabalho, foram recolhidas as histórias de vida de duas engenheiras, egressas do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes – PEFPD, que fizeram essa transição e atualmente são professoras na Educação Básica. Como suporte para o recolhimento das histórias recorreu-se à abordagem teórico-metodológica da História de Vida conjuntamente com o Projeto Parental (GAULEJAC, 2004), a Análise das Trajetórias Sociais (GAULEJAC, 2004) e as Entrevistas com Mediação (GUIMARÃES, 2014) a fim de ampliar as possibilidades de observação das forças familiares, eventos marcantes e das características sociais e históricas que influenciaram as histórias das entrevistadas. A estruturação das histórias foi norteada pelo Mapa Pessoal, uma contribuição da presente pesquisa para auxiliar o pesquisador na organização do material recolhido. A transcrição e organização das histórias destacou a construção social do feminino e as reflexões transversais trouxeram os elementos comuns a ambas as histórias e que incidiram sobre as trajetórias laborais. Observou-se que, embora a trajetória profissional seja afetada pela socialização feminina, a construção de carreira dessas mulheres foi fortemente influenciada por suas escolhas subjetivas, seu histórico familiar e contexto político e sócio econômico ao qual as mulheres estão submetidas. Percebeu-se que a forma como a carreira é construída vai além das possibilidades de escolha, e que é preciso conjugar uma diversidade de fatores em um contexto amplo. Espera-se que este estudo possa contribuir para o desenvolvimento e avanço das discussões no campo da Sociologia Clínica e das Epistemologias Feministas. |