Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Bressan, Luiza Liene |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3318
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Resumo: |
Este estudo está focado no conjunto teórico do imaginário proposto por Durand. Apresenta como objetivo compreender de que forma se constrói, na narrativa, "Operários de Primeira Hora. A épica da migração italiana no sul de Santa Catarina" de Valdemar Muraro Mazzurana, o imaginário do imigrante italiano no sul de Santa Catarina. Para empreender a análise construímos um referencial teórico, fundamentando a teoria durandiana e os desdobramentos dos regimes diurno e noturno da imagem. Estes regimes fazem parte do que o teórico chamou o trajeto antropológico do imaginário. Também estudamos brevemente a questão da narrativa e do narrador, guiados por Benjamin. Na sequência situamos o autor Mazzurana e sua trajetória bem como a questão da ocupação das terras do sul catarinense pelas correntes imigratórias italianas. Como metodologia de trabalho, elegemos a mitocrítica e mitanálise, métodos desenvolvidos também por Durand para analisar de que forma se construiu a narrativa e de que forma a busca pela cocanha se constituiu como um mito norteador dos primeiros imigrantes que chegaram à região sul de Santa Catarina. Fazemos também algumas reflexões sobre a imagem de diaolim, como entidade representativa do mal que acompanhou um dos imigrantes desde a longínqua Itália e se fez presente até o desaparecimento da personagem. Assim, constatamos que as modificações do espaço geográfico (a grande floresta) são indissociáveis das transformações no espaço privado e do ser humano que transita neste espaço. O drama da imigração italiana que serve de pano de fundo da narrativa são focos privilegiados para recuperar o cotidiano de um território- Brentano- uma cidade imaginal. A experiência vivida aparece dota de múltiplos sentidos, sedimentados sob o jugo da conquista pela cocanha e pelas agruras de uma vida difícil, envolvida em dores e alegrias, na espera de um devir de fama e fartura para o imigrante. |